Innocencio Lopes de Sant'AnnaAnna dos Innocentes PiresAlexandre Alves PeixotoMaria  Amância do Espirito Santo

Raimundo Quintino LopesCamilla de Lellis Peixoto

Manoel Messias Lopes

f a m í l i a
Filhos(as) com:
Isaura Lemos

Irmãos(ãs):
Maria Francisca Lopes
Jesuina Lopes
Maria Gracinia Lopes
Maria Fausta Lopes

Filhos(as):
Helio Lemos Lopes
Waldir Lemos Lopes
Messias Lemos Lopes
Humberto Lemos Lopes
Manoel Messias Lopes
  • Nascimento: 25 dec 1881, Salvador, Bahia, Brasil
  • Casamento: com Isaura Lemos
  • Falecimento: 1935, Salvador, Bahia, Brasil
  • Profissão: médico
  • Image gallery (2 images)

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    "Aos vinte e quatro dias do mez de junho de mil oitocentos oitenta e dous nesta Matriz do Pilar puz os Santos Oleos à Manoel, branco, nascido em vinte e cinco de dezembro do anno proximo passado, já por mim baptizado em perigo de morte, filho legitimo de Raimundo Quintino Lopes e de Dona Camilla de Lellis Peixoto Lopes: forão padrinhos Pedro Pereira de Souza Guedes e Dona Adelaide Alves Peixoto. Para constar fiz este assento e assigno, O Conego Vigario Hilario Francisco de Azevedo." (Fonte:"Brasil, Bahía, Registros da Igreja Católica, 1598-2007," images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:9392-KSSC-7?cc=2177272&wc=M78M-CTL%3A369568701%2C370824601%2C370882801 : 22 May 2014), Salvador > Nossa Senhora do Pilar > Batismos 1870, Ago-1884, Dez > image 164 of 205; Paróquias Católicas, Bahía (Catholic Church parishes, Bahía).

    Formou-se em medicina no ano 1903 segundo http://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdf listagem dos formados da tradicional Faculdade de Medicina de Salvador, Bahia, de 1812 a 2008. Sua tese foi: Genese e prophylaxia da reincidencia dos abortamentos. FAMEB: 103-A.

    "A febre amarella - Serviço de prophylaxia: Exonerou-se da commissao no cargo de diretor do serviço de prophylaxia da febre amarella, o sr. dr. Alberto Muylaert, inspector do 16 distrito sanitario, sendo designado para substitui-lo interinamente o dr. Manoel Messias Lopes, encarregado de verificaçao das barbearias e pensoes." (Fonte: A Noticia, Bahia, quarta-feira 21 de outubro de 1914, 1 anno, no. 28 pg. 2 ediçao 00028 (1).

    Segundo tradiçao familiar, foi médico do Hospital Santa Isabel, no bairro de Nazaré, em Salvador e faleceu de complicaçoes de uma cirurgia de apêndice por conta de ser diabético.

    Em 7 de maio de 1957 apareceu em um jornal um artigo de Ivan de Andrade intitulado de "Um exemplo de vida", cujo recorte se encontra na gallery aqui e lê-se: " Estamos informados de que o prédio da antiga Assistência Publica vai passar por uma reforma, visando-se com isso criar melhor ambiente para as repartiçoes que ali, atualmente, funcionam. Com a noticia nos veio à mente que numa sala do primeiro andar daquele prédio onde funciona o Departamento Estadual da Criança existe uma placa de mármore que os amigos e admiradores do saudoso dr. Manoel Messias Lopes inauguraram. Diz a placa: "Enfermaria Messias Lopes. Homenagem de seus amigos e admiradores. 1935".
    Talvez que muitos dos que mourejam na referida sala nunca se interessassem em saber quem foi o dr. Manoel Messias Lopes. Compreendemos a falta de interesse, pois o homenageado nunca foi politico. Foi contudo, um dos grandes, a quem os bahianos devem respeito à sua memória, pois levou a vida fazendo bem aos humildes, sem olhar hora e sem fazer questao de honorários. Para êle o exercicio da medicina era um sacerdócio. E nisso nao vai nenhum lugar comum bem sabem disso os que tiveram a felicidade de conviver com o saudoso dr. Messias.
    Ainda guardamos como uma das melhores recordaçoes de infancia a imagem do humanitário médico passando em seu automovel, cabelos grisalhos ao vento, em direçao, muitas vezes, à casa de um pobre possivelmente sem condiçoes financeiras a ponto de ter um facultativo a porta.
    Conta-se que certa vez, estando o dr. Messias de saida de seu plantao na Assistência Publica, hoje Pronto Socorro, pobre senhora procurou um médico para receitar-se. Dr. Messias fez ver à senhora que já estava de saida e que ela voltasse em hora mais apropriada. A paciente, sem saber com quem falava, nao se conteve e disse:
    - É isso mesmo. Se fosse o dr. Messias me atenderia a qualquer hora.
    Seria excusado dizer que a mulher foi atendida imediatamente.
    Todos esses fatos nos vieram a mente com a noticia da reforma do prédio da Antiga Assitência Publica. A placa que dá o nome do Dr. Messias Lopes a uma enfermaria nao deve ser posta de lado como se o fora um pedaço de mármore sem utilidade. Sugerimos que , se a noticia da reforma do prédio for exata, que se conserve a placa ou que seja transferida para o Hospital do Pronto Socorro, onde estudantes de medicina e médicos ao saber quem for aquele colega terao em sua vida um exemplo dignificante.
    A presença espiritual de Manoel Messias Lopes nao deve ser cara apenas aos familiares, amigos, admiradores e aos que êle protegeu paternalmente. Deve ser um modêlo para todos quantos procuram viver semeando o bem, pois foi assim que êle viveu e morreu."

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